Blog Tour ANETE, NARIZ DE CHICLETE – 10 passos essenciais para escrever um livro infantil

Primeiro post do blog tour de Anete, nariz de chiclete, escrito por Ronize Aline. Ótimas dicas!

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Há quem diga que fazer literatura para criança é muito mais fácil do que literatura para adulto. O que muitos não entendem é que o difícil é a literatura bem feita, não importa para quem. Tanto uma quanto outra têm seus desafios, dificuldades e recompensas. Conhecer os meandros de cada uma é que vai prepará-lo para a escrita. Neste artigo vou mostrar 10 passos essenciais para escrever um livro infantil. É claro que bons livros são feitos com muito mais do que estes 10 passos, mas eles são um bom ponto de partida para quem está querendo começar e não sabe por onde.

1 – Escolha um tema atraente (e, por que não, inusitado?)

O que faz uma criança querer ler uma história? Sentir-se atraída pela promessa intrínseca no título, na capa, nos primeiros capítulos e nas ilustrações. E, para ser atraente, o livro deve ter uma história que a criança queira ler, não a que queremos que ela leia. Lembre-se de sua infância e das histórias que lhe atraíam. Os tempos mudam, as tecnologias avançam, mas alguns temas são eternos — não fossem, os contos de fadas não fariam sucesso até hoje. Em Anete, nariz de chiclete, o tema é “sempre pode acontecer algo inesperado para lhe surpreender e salvar o seu dia”. E a história gira em torno de uma série de “inesperados”.

2 – Insira um gancho.

Ganchos são elementos que prendem o leitor e o fazem querer continuar a leitura. É, imprescindível, portanto, que o gancho esteja logo nos primeiros parágrafos a fim de evitar que o leitor desista de acompanhar a narrativa. Em Anete há, na verdade, dois ganchos: um no próprio título — suscitando a pergunta “o que é um nariz de chiclete?” —, e o outro logo no primeiro parágrafo: “ Anete adora mascar chiclete. Adora soprar e soprar até formar uma imensa bola. E adora quando a bola estoura e gruda no nariz. Anete só não gosta quando, no colégio, começam a gritar: ‘Anete, nariz de chiclete!’ Aí, Anete limpa o nariz e pensa que gostaria de ter asas e voar pra bem longe daquela zombaria. A história acabaria aqui não fosse um fato inesperado.” O leitor vai querer continuar lendo para descobrir que fato inesperado é esse.

3 – Estruture a história.

Livros infantis não costumam ter estruturas muito elaboradas, devido ao seu tamanho. Mas isso não significa que não tenham estrutura nenhuma. Uma estrutura básica que funciona muito bem é: exposição da situação inicial, evolução, clímax e desfecho.

4 – Mostre uma mudança no protagonista.

Assim como nas obras adultas, o personagem da história infantil deve passar por alguma transformação, provocada pelos fatos ocorridos ao longo da narrativa e pelas reações dele a esses fatos. O livro deve terminar com o protagonista diferente de como começou. Anete, no início da história, sentia-se magoada e discriminada por seus colegas por andar com o nariz grudento de chiclete. Quando a história termina, a menina está radiante e muito mais segura, porque graças ao seu nariz grudento viveu uma aventura muito mais incrível do que qualquer um de seus colegas pode imaginar.

5 – Selecione um narrador.

Escolha se quem vai narrar a história será algum dos personagens ou um narrador na terceira pessoa. O narrador na primeira pessoa gera uma maior cumplicidade com o leitor, principalmente se for o protagonista, o que dará uma visão privilegiada da situação. Mas há histórias que pedem uma narração onisciente, distanciada, então a solução é recorrer ao narrador em terceira pessoa.

6 – Restrinja o espaço e o tempo.

Histórias infantis costumam acontecer em um espaço e um tempo limitados — tirando exceções, é claro. Os cenários são poucos, e devem ser bem escolhidos. E o período de tempo durante o qual acontecem os eventos da narrativa não costumam ser muito estendidos —  vai aumentando à medida que as histórias passam a ser destinadas a um público mais velho. A história de Anete, por exemplo, tem sua ação principal toda em um único dia.

7 – Evite longas descrições.

Crianças querem saber de ação, seja ela qual for. Descreva cenários e personagens de forma que o leitor seja capaz de identificá-los e simpatizar com eles, mas deixe espaço para a imaginação. Concentre-se na trama, no movimento, no avançar das cenas e na construção de diálogos convincentes.

8 – Não menospreze a criança.

O maior desafio é não menosprezar a criança, ela é muito esperta, inteligente e questionadora. Não aceita qualquer coisa. Tenho visitado muitos colégios conversando e contando as histórias dos meus livros para os alunos, e as perguntas e comentários que eles fazem são muito ricos. Há quem evite incluir palavras desconhecidas por achar que isso irá afastar a criança do livro. E como é que elas aprendem novas palavras? Quando nascem, não conhecem nenhuma e, segundo pesquisas, são capazes de aprender mais palavras nos dois primeiros anos do que em todo o resto de sua vida. No entanto, um dos encantos em escrever para crianças é que elas ainda não têm tantas amarras, tantas limitações que vamos acumulando com o passar dos anos. Elas se permitem sonhar mais longe, acreditar mais. Por isso acredito que a literatura de Fantasia seja apreciada pelos adultos que não perderam essa habilidade de acreditar.

9 – Fuja das lições.

Literatura infantil, assim como literatura de uma forma geral, é prazer. Não estrague isso com didatismo — para isso há os didáticos e paradidáticos. A história tem que ser atraente, bem construída, provocar emoções e despertar sentimentos no leitor, não ficar empurrando-lhe lições de moral goela abaixo.

10 – Não coloque um adulto para salvar o dia.

Na vida real, é comum que adultos sejam aqueles capazes de salvar o dia de uma criança — ou, pelo menos, resolver as questões para as quais ela ainda não está preparada. Mas quando está entretida com alguma história, o que ela quer é ver a criança representada no personagem do livro dar conta da situação por ela mesma. Isso lhe dá força e a faz acreditar que é capaz também. Ela se identifica com o personagem, vive as mesmas emoções que ele e é capaz de também transformar-se ao longo da narrativa. Afinal, ela é o herói da história.

Para quem chegou ao fim do post, pode ganhar um brinde. A primeira pessoa que comentar o post e a primeira que comentar a publicação no facebook na página www.facebook.com/aspiranteaescritor, ganhará um calendário e um marcador, respectivamente (cada pessoa só poderá ganhar um dos brindes). O comentário deve mencionar o desejo de ganhar o brinde que será enviado posteriormente via correio. (O endereço pode ser enviado através da aba “contato” no site do aspirante ou inbox pelo facebook.

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Tiago Haubert

Tiago Haubert é escritor e sonhador, empresário idealizador da marca de roupas FORS e advogado. Mantém o blog Causos de um aspirante a escritor que traz dicas para escritores e tem o intuito de apoiar a literatura nacional. Escreve também no “blog Tiago Haubert” do site “Tudo sobre floripa”. Em 2015 terá seu primeiro romance – Enigmas dos Sonhos: O Pergaminho Encantado – publicado pela Editora Selo Jovem.

42 comentários

  • Olá, tenho acompanhado as dicas da Ronize desde que resolvi colocar em prática o meu projeto de me tornar um Escritor e sem dúvida tem sido muito útil o conteúdo compartilhado. Sorte com o Livro Anete, nariz de chiclete. Sejam felizes!

    Se eu for o primeiro a postar gostaria de ganhar o brinde , rs.

    • Olá Daniel,

      Sim o site da Ronize tem muitas dicas boas e úteis!

      Você foi o primeiro sim, você poderia me passar o endereço através da aba “contato” no site do aspirante para eu passar a Ronize e mandarmos o brinde para você?

      Abraços e sucesso em sua jornada de escritor!

  • Olá, Daniel.
    Obrigada por acompanhar o blog e sempre participar com comentários. E também por estar acompanhando o blog tour, dessa vez vai ganhar um brinde da Anete!! E não deixe de acompanhar também o Causos de um aspirante a escritor, que sempre traz ótimas matérias para quem, como você, tem um projeto para colocar em prática.
    Até a próxima parada!
    Abraços
    Ronize Aline

  • Olá Tiago.
    Perdi essa kkkk, mas sem problemas, parabéns Daniel.

    Primeiramente, me desculpe o atraso da visita, estava bem atarefada , como é o último ano de ensino médio e além disso comecei o TCC do técnico, está bem apertado…
    Até hoje eu amo histórias infantis, meu sobrinho gosta e prefere que eu leia porque leio de uma forma diferente de minha irmã, coloco a história mais engraçada rs, mesmo assim estou doida para ver ele lendo sozinho já, sonho de titia ^^
    Eu acho que as perguntas, rimas, e este tipo de estrutura ajuda bastante, mas acima de tudo percebi que adoram quando eles “viajam” quando existe um livro que dá para fantasiar bastante e soltar imaginação, isso quando meu fofinho não vem com os porquês dele kkkk
    Adorei as dicas.

    Abraços e um ótima semana!
    http://de-tudo-e-um-pouco.blogspot.com.br/

  • Olá Tamires,

    Que bom que gostaste das dicas. Eu também ao ler o texto da Ronize achei muito úteis. Essa sempre foi uma curiosidade minha. Como escrever para crianças.
    Entendo perfeitamente como é TCC.. já passei por isso.. hehe

    abraços e sucesso

  • 9 de abril de 2014 at 14:01 // Responder

    Bom dia Rozine,

    Adorei os seu 10 passos para escrever um livro. Gostaria de escrever livros para crianças que estão começando a ler, como poucas sílabas mas não sei nem por onde começar. Tenho várias histórias mas e agora ? Sou formada em administração , e não sei de posso pelo minha graduação.
    Vc pode me ajudar ?

    Att

    Fernanda

  • Olá, Fernanda.
    Fico muito feliz que tenha gostado das minhas dicas.
    Quanto à questão da graduação, não há problema algum. Temos escritores, e ótimos, que são formados em medicina, economia e por aí vai.
    Quanto ao por onde começar, primeiro escolha a ideia me melhor se adapta à faixa etária para a qual você está querendo escrever. Depois planeje o início, o meio e o fim da história. Para crianças pequenas, o texto costuma ser curto, já que as ilustrações ocupam a maior parte do livro. Imagine algo em torno de duas a três frases curtas por página ou dupla de páginas. Quanto às frases, construa-as na ordem direta: sujeito, verbo e predicado. Dessa forma, os pequenos terão maior facilidade de ler, já que devem estar em processo de alfabetização. Brinque com o som das palavras, pois geralmente são os pais que costumam ler para eles, ou com eles. Acho que com isso já dá para ter um começo, não?
    Desejo boa sorte com suas histórias.
    Beijos,
    Ronize Aline

  • Eu sou uma simples dona de casa, cheia de diploma na mão e ainda não encontrei o que me fizesse ficar apaixonada. Tenho me inspirado nos meus filhos, eles adoram livros, histórias e to pensando em escrever e fazer deles meus personagens! Gostaria de um Feedback! Um abç!

  • Olá, Evelin.
    Filhos são uma grande inspiração. O meu primeiro infantil eu escrevi antes de ter meu filho, mas depois que ele nasceu não param de surgir ideias e situações. Ele mesmo, nas suas descobertas, vai me dando dicas e apontando tramas interessantes.

    Sugiro que você preste atenção nos seus filhos e descubra o que é universal no mundinho pessoal deles. Afinal, criança é criança em qualquer lugar do mundo: as mesmas alegrias, os mesmos medos, as mesmas conquista – travestidos de formas diferentes de acordo com cada cultura. Ao criar seus personagens inspire-se neles, mas não fique tão presa à realidade. Permita-se ir além e acrescentar características que eles não tenham mas que você queira dar aos personagens. É essa deliciosa mistura entre realidade e fantasia que tanto nos cativa.

    Desejo boa sorte!
    Beijos,
    Ronize Aline

  • 28 de abril de 2014 at 3:09 // Responder

    As dicas passo a passo de como criar um livro é muito objetiva e específica, gostei muito, vou utilizar pra me arriscar na literatura infantil. Valeu!

  • Sempre tive vontade de escrever um livro infantil. Não tenho nenhum conhecimento e as informações acima são as primeiras que li. Vou tentar escrever o meu tão sonhado livro buscando me basear nas informações lidas. Muito obrigada.

  • Olá, Ronize.
    Gostei bastante de sua “receita” – se é que há realmente uma – para encantar uma criança por meio de um livro.
    Creio que poderei beber muito dessa sua fonte tão rica e bela!

    Obrigada.
    Espero voltar aqui muitas e muitas vezes…
    Até breve.

  • Olá! Adorei as dicas e tenho certeza que me ajudarão muito.
    Bem… sou graduando em Artes (licenciatura) e meu TCC é justamente sobre ilustração em livros infantis, porém em leitura de imagem para crianças não leitora e pré-leitora, ou seja, ausente de texto verbal. Estou um pouco indeciso de que temática abordar; meu TCC é teórico/prático, sendo assim produzirei um livro ilustrado. Estou pensando em brincar com a própria história da arte brasileira, abordando o modernismo. Trazer um pouco de Tarsila e Portinari para assim já construir um referencial e repertório na criança. Acham que é uma temática legal a se trabalhar juntamente com o lúdico?
    Fico no aguardo de opiniões. Obrigado!

    • Olá Carlos,

      Que bom que as dicas ajudaram!
      Acho que pode ser sim um bom tema. Claro que terias o desafio de conseguir trazer artistas tão importantes e profundos para um universo mais simples, divertido, visualmente agradável e didático para as crianças. Porém, se bem trabalhado essa ligação, não vejo porque não usar essa temática para seu livro.
      É um ótimo desafio que com certeza lhe exigirá bastante.

      Sucesso na empreitada e espero poder ver seu trabalho quando terminado. Fiquei curioso para ver como trabalharás essa dicotomia.

      abraços

  • Olá, gostei muito das dicas, sou bibliotecária e apaixonada por literatura infantil. Essa paixão me despertou o desejo por escrever e as suas dicas me ajudaram bastante!
    Forte abraço!

  • Muito interessante a postagem sobre dicas para escrever histórias infantis. parabéns.

    A propósito, sou professor de geografia , mas lecionei para vários alunos e participei de muitas atividades de Educação Infantil a Ensino Médio. Tenho o sonho de um dia poder publicar um ou mais livros infantis. Portanto gostaria de receber além das dicas algum material ou ideia de cursos a distância para que eu possa iniciar esse projeto.

    Grato.

    Éderson Vieira

  • 6 de novembro de 2014 at 4:07 // Responder

    muito esclarecedoras as dicas!! parabéns a vocês e sucesso… para quem gosta de escrever como eu é inspirador saber que tem pessoas preocupadas em fomentar uma boa escrita e uma reflexão gostosa….

  • Oi Ronize, Tudo bem? Não conhecia o seu trabalho, mas vejo que é um bom trabalho. Muito bom esse post, excelentes dicas!!! Parabéns por sua contribuição com a nossa literatura. Nosso povo vive sedento de cultura e merece ser contemplado com bons trabalhos. Nossa literatura está cada vez melhor pois nossos autores estão nos surpreendendo a cada novo trabalho publicado. Desejo-lhe um Feliz 2015!!! Tudo de bom!!!! Vá Além!!! Forte Abraço!!!

  • Brilhante e muito bem resumida o passo a passo, venho pesquisando muito sobre o assunto e tenho um projeto de um livro. Gostaria de saber, de acordo com conselhos recolhidos, se é real que imprimir meu livro sai mais barato ser impresso na “China”???

    Obrigado.

    Atenciosamente,

    Nélio Meira

    • Olá,

      Não saberia te dizer-se imediato, pois nunca pesquisei impressão na China.

      Pelo pouco que sei dessa questão eu analisaria alguns pontos:

      1) Provavelmente para imprimir na China, necessitaria uma demanda grande de impressão. Talvez você consiga algum preço diferenciado, mas creio que não deve ser tão dignificativo ao se analisar os riscos desse tipo de impressão.

      2) Quando se imprime aqui no Brasil, que por sinal possuem várias gráficas que poderiam fazer preços competitivos – principalmente se for em grande quantidade – você tem um diferencial que é a prova de impressão antes do impressão final. Nessa etapa se corrigem vários possíveis problemas. Imagine receber um lote grande com uma impressão diferente do que você queria.

      Agora se pesquisares e encontrares bons preços com quantidades pequenas na China que realmente dê uma grande diferença de preço final de capa do livro, por que não arriscar?

      Abraços e sucesso

  • Adorei as dicas…tenho um filho e um cachorro…todas as tardes estão se divertindo no quintal…sempre tive vontade de escrever sobre as aventuras deles no quintal…Comos suas dicas já tenho um caminho a tomar…
    Obrigada!

    • Olá Camila,

      Que bom que pude ajudar. Desejo-lhe sucesso ao escrever o livro e quem sabe um dia ele aparecer pelo blog como divulgação.

      Abraços e sucesso
      Tiago Haubert

  • Gostei muito das dicas. Gostaria de saber se é possível produzir um livro com as ilustrações dos meus alunos do quinto ano… Estamos trabalhando um texto sobre a África e eles fazem as ilustrações, acho que está a coisa mais linda, mas não sei por onde começar…poderia me dar uma dica. Obrigada.

    • Olá Rosa,

      Produzir é possível, porém isso envolve os diretos autorais de quem desenhou. Nesse caso teria que pegar autorização por escrito de todos os ilustradores para produção do livro ou colocá-los como coautores. Caso decidas fazê-lo recomendo a consultoria de um advogado especializado.
      Uma dica:
      Está em alta os livros de colorir, talvez possa ser uma ideia para seu livro.
      Espero ter ajudado,

      Abraços

    • Olá,

      Essa é uma pergunta bastante complexa. Inicialmente eu diria para focar e terminar seu livro. Após terminar, recomendo corrigires no mínimo 3 a 4 vezes o livro. Depois de corrigido, caso não sejas um professor de português, mandar para um corretor profissional. Após esses passos, seu livro estará com a história pronta para ser avaliado pelas editoras.
      Digo isso porque as editoras são MUITO exigentes com a correção dos livros que publicam.
      Enfim, eu pesquisaria editoras que publicam seu tipo de literatura. Por exemplo, você escreve livros de aventura policial. Vá nas livrarias e procures os livros desse gênero e veja quais editoras que os publicaram.

      Depois de elencar as possíveis editoras que fazem parte de seu genero literário, pesquise atentamente elas para seguir estritamente as regras para envio de seu original. (Antes de enviar seu livro pronto para as editoras, recomendo registrares na biblioteca nacional).

      Após enviá-lo para as editoras, aguarda para ver se alguma entra em contato com alguma proposta.

      Esses três posts do meu blog podem te ajudar:
      http://www.aspiranteaescritor.com.br/?p=245
      http://www.aspiranteaescritor.com.br/?p=625
      http://www.aspiranteaescritor.com.br/?p=784
      http://www.aspiranteaescritor.com.br/?p=158

      Espero ter ajudado,
      Sucesso!
      Quando lançares seu livro, lembre de passar por aqui divulgar.
      Abraços

  • Também estou escrevendo um livro infantil e adorei as dicas! Uma situação que se iniciou como uma brincadeira e vem ganhando contornos inesperados, assim vem sendo a experiência de escrever um livro infantil.

  • Achei muito interessante essas dicas, pois estou buscando informações que possa contribuir para a publicação do meu primeiro livro infantil.

  • Nossa, conheci hoje o site através desse texto e eu simplesmente amei.
    Muito bom ler qualidade, preocupação e amor direcionado as nossas crianças. Muito bom. Parabéns.

  • 23 de março de 2016 at 11:53 // Responder

    Adorei as dicas . sou professora e trabalho com crianças na alfabetização adoro criar histórias com eles e contar histórias também.

  • Gostei.
    Já escrevi um livro infantil em homenagem a minha primeira neta – Isabella. Agora estou me preparando para escrever o segundo em homenagem ao neto Matheus. Parabéns e grato pelas dicas.

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