Leituras…
Eu como aspirante a escritor, sou aficionado pela leitura. Adoro histórias de ficção científica, literatura fantástica e suspense policial.
Apesar de gostar desses gêneros de literatura, costumo evitá-los. Estranho, não? Sim, é uma forma que utilizei para manter minha mente livre para viajar e não viciar as ideias em virtude de meu sonho de me tornar escritor. Nosso cérebro é interessante e no instante que você fala: “não pense em uma bola vermelha”, automaticamente você pensará na bola vermelha. Então prefiro ler histórias as quais não estão tão ligadas ao gênero que gosto de escrever. Claro que de vez em quando escolho uma ou outra obra para me deleitar, mas de forma ou outra, tento deixá-las de lado para ler gêneros como drama, livros técnicos, romances históricos de Bernard Cornwell… De modo geral, livros que abranjam estilos e autores diversos para melhorar meu estilo de escrita. No momento leio a odisseia de Ramsés de Christian Jacq…. Em seguida lerei os livros de autores brasileiros: “O titereiro dos Mortos” de Douglas Eralldo e depois “Contato – As vidas de Sophie” de Érica Bento Gonçalves.
Qual sua opinião sobre isso?
Aline Pereira Haubert
28 de agosto de 2013 at 23:23 //
Eu acho que a questão de não ler outros livros que seguem a mesma linha do teu, além dos motivos que colocaste no post, tem a ver com a tua consciência. O que eu quero dizer: você vai saber que a ideia que tu tirou do teu livro não ficou viciada por nenhuma outra coisa que tu leu. Muitas vezes tu pode ter tido a ideia até mesmo antes de ler algo parecido em outro livro, mas, o fato de você ler algo parecido em outro livro te deixaria desconfiado, tirando, talvez, até a tua própria legitimidade pela ideia. Por isso, acho que não ler outros livros, neste momento, te dá uma certa confiança de que o que tu fez, tu não “leu” em nenhuma outra história parecida, ou seja, a ideia foi tua, mesmo que apareça algo parecido em outros livros. Mas, assim, ficas com a TUA consciência limpa, com segurança para dizer que aquilo tirasse de ti, e não de algum outro livro.
Por isso, além da importância que falasse agora, tem essa questão também de ter a consciência limpa e tranquila, de ter essa segurança de que o que tu fez é teu. E isso, para um escritor é muito importante!
Não sei se consegui me fazer entender, ou não.. mas enfim.. era isso que eu tinha para dizer sobre essa situação!
Boa sorte na tua caminhada!…
E, mais uma vez, parabéns!
🙂
Tiago Haubert
29 de agosto de 2013 at 0:14 //
Oi Aline,
Em partes concordo com o que falastes, principalmente na parte quanto a segurança do ao que estou escrevendo.
Mas o principal motivo é mesmo para não viciar as ideias e viajar até onde minha imaginação permitir.
Obrigado pela opinião =)
Bjos
Tamires Cipriano
1 de setembro de 2013 at 18:56 //
Olá Thiago.
Pois é…bem difícil quanto a qual gênero irá ler.Eu por exemplo,não sou fã de séries porque tenho um “dedinho poder” em escolher,geralmente saio bem quando me indicam rsrs.Mas até hoje nenhum me decepcionou.
Eu adoro ler livros de todos os tipos,te entendo porque pelo tanto deste “milk shake” de gênero eu atualmente não me importo com gênero mas com a construção de cada livro ^^.
Gostei de seu post.
Abração.
Tamires C.
Tiago Haubert
1 de setembro de 2013 at 18:58 //
Valeu!
Concordo que o importante é a construção de cada livro. Muitas vezes livros que não fazem parte de nosso gosto acabam se tornando ótimos pela forma como foi abordado e escrito.
Abraços
Geovane
2 de setembro de 2013 at 1:45 //
Olá, acho que deve ler livros do gênero que pretende escrever, pois serve de inspiração e você conhecerá muitas histórias, assim fará as suas sem o risco de estar fazendo algo que já foi escrito. Você deve usa – las como inspiração.
Tiago Haubert
2 de setembro de 2013 at 2:00 //
Obrigado Geovane pela opinião.
Pensarei sobre o assunto.
Outrora li num blog que disse que o que você imaginar, verá que já foi escrito. Eles disseram que o importante era, mesmo que seja parecido a alguma outra obra, sempre tentar dar sua cara ao livro; que assim já se terá em partes uma certa originalidade.
Gosto mesmo de ler a maior quantidade de autores e aprender com cada um… =)
Abraços
Tiago