Sexo e Outros Entorpecentes: Contos de Amor do Século XXI – 4ª Edição

Sexo e Outros Entorpecentes: Contos de Amor do Século XXI – 4ª Edição

Amores imaginários. Amantes constantes. Paixões Proibidas. São títulos que evocam o amor, seus desideratos e confusões. Assim como aguçam desejos e fazem os apaixonados e os resistentes à paixão pensarem sobre as relações e seus problemas. No cotidiano, somos bombardeados por produções artísticas que discutem o amor e/ou revelam o sexo como fonte de prazeres inimagináveis. Mas será que o sexo como eixo e finalidade da vida não traz um traço conservador, pois que, no fundo, o mesmo se revela um paradigma que castra a dinâmica das relações afetivas, tornando-se regra, conteúdo programático? Se a sexualidade, como postula D. H. Lawrence, carrega um conjunto de fantasias e símbolos que colaboram na constituição da identidade, deveria ser um elemento transgressor em um mundo pautado pela ordem, parcimônia e conformismo, Além disso, há sempre a suspeita de que da volúpia sexual e dos desejos carnais um sentimento venha a se instalar e deixar colorida a vida: qual o sentimento que arroga o direito de domar esse impulso desagregador da normalidade, senão a ideia do amor verdadeiro – romântico e fiel? Ou, em outro extremo, o corpo erótico se torna refém da dogmatização do prazer. Em George Bataille, o erótico é a irrupção de algo perverso, a despersonalização do eu e do outro; reduzido aos órgãos genitais, o sexo ocorre sem a mediação do espírito (Renata Lopes Pedro, Anuário de Literatura, Florianopólis, 2007). Se como mostra-nos Lawrence, em O Amante de Lady Chatterley, o corpo é a expressão mais elevada da sexualidade, de um ser que tece diferenças e, na mesma medida, uma autoimagem de si próprio, o corpo é, além de prazer, conhecimento. Há mais coisas entre Diários de uma Paixão e Shame do que sonha a nossa vã filosofia.
Em tempos de 50 Tons de Cinza, a transgressão perde seu poder de contestação da vida hodierna, já que a mesma se constitui em normalidade. A despersonalização é o alvo principal dessa inversão e na dominação está encravada a possibilidade do amor (?). O que há de revolucionário em um amor que se rende as opressões diárias?

Sexo e Outros Entorpecentes: Contos de Amor do Século XXI – 4ª Edição

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Ligações virtuais

Eduardo Linhares*
Causos de um Aspirante a Escritor

Nas redes virtuais, Sofia tentava, sob sua ansiedade disfarçada, encontrar alguém que lhe trouxesse mais sentido, já havia sido avisada pelo seu melhor amigo que a felicidade não se encontra e nem é responsabilidade de uma outra pessoa.
– Pouco importa – pensou Sofia afundada na sua tristeza juvenil habitual.
Os olhos trêmulos e velozes, dedos bem articulados sobre o teclado folheavam as páginas da internet numa busca que ela não sabia que estava por terminar. Josué tinha um perfil interessante, aparência árabe e sedutora, um pouco mais velho e experiente, analisava Sofia, mais uma curtida no Facebook.
Amanheceu e Sofia desastrosamente levantou da cama, derrubando um copo de água e celular da cabeceira, mas sem se preocupar, sabida que seus provedores logo comprariam o último modelo como já era certo todo início de ano. Abriu ofegante o notebook já que o café e a higiene pessoal seriam para um segundo momento do seu dia. Josué retribuiu a curtida e deixou uma mensagem na caixa.
No fim de semana ela estava mentindo sobre um encontro com uma amiga, mas seus pais confiavam na educação escolar e não perguntaram detalhes. Josué chegou, o local era estranho para um encontro e sua aparência era de mais idade. Sofia estava eufórica, sentia as artérias pulsando, mãos geladas e suor no peito.
– Olá! Sofia? Imaginava você mais alta – Josué iniciou a conversa.
– Oi Josué, sou eu mesma, imaginava estar aqui com você – disse Sofia iludida pela sua falta de experiência.
Passados dois meses de vários encontros em locais de pouco movimento e quase sempre finalizados dentro de quatro paredes, Sofia descobriu que o perfil era falso. No último encontro revelou-se a verdade e a ideia de ser amante de um pai de dois filhos estava longe dos seus sonhos. Porém, seu coração já não batia por si só.
Ela assentiu com os olhos e antes que a luz inundasse sua íris novamente, uma sombra quedou-se sobre o seu rosto e a única coisa que enxergava agora eram outros olhos suplicantes pelo perdão! Os olhos daquele que a tinha feito a mulher mais realizada e também machucada.
Ao sentir a respiração dele, algo indescritível apoderou-se do seu corpo, uma vibração de euforia e caos ao mesmo tempo e ela sabia que deveria decidir parte do resto da sua vida naquele momento. Subitamente, o calor daqueles corpos se atraiu como dois polos magnéticos que desencadeou um abraço perpétuo, não havia mais um eu ou um outro, havia uma só carne.
Daquele instante em diante não haveria mais espaço para arrependimentos, não haveria como voltar atrás e nada que ela dissesse mudaria aquele sentimento. Na verdade, nenhum dos dois tiveram vontade de falar, o calor daquele enlace reverberava em cada célula. Com a textura de pedaços de veludo, seus lábios se entreabriram, a única vontade que eles tinham era amar!!

 

Primal-Carnal

Anne Queiroz**
Beatniks, Malditos e Marginais

Chelsea era discreta, o tipo de mulher que falava com o olhar.
Allex era o mais frívolo, volátil, indecente e tempestuoso canalha lindo que uma amiga sua já tivesse namorado, precisava de mil e uma palavras e mesmo assim não conseguia chegar ao ponto.
Lá estava ela, em casa, tranquila, cozinhando, quando escutou seu celular apitar. Foi verificar, e, quando viu a foto de Allex, não ficou surpresa. Já esperava por seu desespero. Às vezes eles se esbarravam próximo à sua casa. E é claro que ela leu cada atitude de seu vizinho. Conseguia ver que ele era o tipo que mal pode esperar para entrar no apartamento, sem tempo ruim, em qualquer lugar.
O cara era aficionado por suas aquisições, e se Chelsea ainda não fosse, faltava bem pouco.
Stalkeou-a. Procurou em todas as redes sociais, mas as contas da moça eram extremamente discretas, fotos com amigas? Em shows? Churrascos? Não era bem o que as pessoas iriam encontrar. Percebia-se o gosto pelos livros, por pintura, temas um tanto mórbidos para uma moça tão delicada. E isso era o que mais enfeitiçava Allex, como poderia uma mulher ser tão inacessível, mesmo para ele que conseguia a mulher que quisesse?
Por um descuido, na planilha de condomínio constava o número de Chelsea, o cara tinha uma lábia tão boa, um carisma magnético e voilà, já tinha conversado com o síndico, já sabia o andar da moça, mas claro que não iria bater na porta, talvez uns dois dias de conversa fossem o suficiente para conhecer um par de lingeries. Mandou uma mensagem para Chelsea, foi chata e até um pouco maçante, já ele acreditou ter sido elegante e sedutor. Mas ela decidiu participar do joguete.
Esperou cerca de um dia para responder, pensava que valia a pena dar uma enrolada. Queria ver até onde iria o desejo de Allex. Após o envio da resposta, ela já estava ciente de que ele se comportaria como um pavão e tinha certeza que enviaria um print da conversa para algum amigo babaca.
Seguiram-se os dias da semana seguinte, e as mensagens se acumulavam na memória do celular de ambos. Ele era pedante, ela indiferente. Ele tentava, ela esquivava. Os dois agiam como gato e rato. As coisas já não aconteciam por desejo, mas por despeito, desespero, orgulho e ego.
Chelsea estava se cansando do joguinho. Allex só estava começando. O rapaz não aceitava ‘nãos’.
Ela decidiu que era a hora e fê-lo crer que tudo estava saindo como o desejado. Chelsea já tinha tudo muito bem arquitetado, iria cozinhar aquela noite. O tempero era o seu talento. Seu plano era perfeito, Allex acreditava que iria comer aquela noite, que teria Chelsea como prato principal.
Um grande mistério rondava o apartamento de Chelsea. Seus utensílios na cozinha e também no quarto já o aguardavam, ela estava preparando o alimento, cozinhando aos poucos, muito lentamente, em banho-maria, aquele rapaz. Primeiro preparou uma loção corporal que anulava qualquer tipo de raciocínio e reação do lobo bobo. E ele não conseguia evitar, não conseguia concentrar o olhar em nenhum ponto específico, às vezes olhava a mesa a qual Chelsea preparava, lindos tons em vermelho, rosas, uma ou duas flores negras em alguns cantos, quase escondidas, velas tão suspeitas quanto às flores, mas quem é que se importava?
Ela tentou evitar ao máximo o contato, mas já que tudo estava acontecendo, deveria ser no mínimo satisfatório. Allex não estava ciente de suas práticas libidinosas, ele era uma cara tradicional, igual a bolos de baunilha, todos admiravam e comiam, mas era ela um bolo de mirtilo, tão refinado, para paladares apurados, é claro que, à primeira vista, bolos de baunilha são os favoritos, pois são simples e saciam a fome imediata, mas bolos de mirtilo são requisitados somente em cardápios insólitos, insuetos.
O primeiro prato era simples, um canelone de queijo, pois os próximos pratos exigiam paladar do degustador, até o momento Allex se sentia confortável e faminto, mal fora servido e já estava a acabar a refeição. Depois vieram as amêijoas e a conversa começou a ficar obscura, ele não conseguia entender para que tanto refinamento, o que importava não era a comida, não no prato pelo menos. Chelsea já estava servindo o martabak enquanto ele a acompanhava com certa curiosidade, ao experimentar a sobremesa se esforçou para disfarçar a sua ignorância, definitivamente não gostava daquele prato, e não gostava de toda aquela cerimônia soturna. Apesar de todo o ambiente estar perfumado e aparentemente limpo, algo destoava, dava a impressão de algo insalubre. Cada minuto a mais que ele passava ali sentia-se mais atraído por Chelsea, não entendia como uma simples troca de mensagens pode ter alimentado aquela situação, ele se achava irresistível, acreditando que estar ali era um feito dele e não uma armadilha ou joguete de Chelsea. Sentia um leve torpor, será que ele havia bebido tanto? Estava curioso e ao mesmo tempo sonolento.
Finalmente Chelsea decidiu levá-lo ao quarto, enquanto adentravam os corredores, ele acompanhou os quadros, as esculturas e figuras que estavam se movimentando à frente dela, ele talvez tivesse realmente bebido demais, não deveria ter baixado tanto a guarda, a luz ia ficando mais fraca e ele escutava uma música ambiente semelhante ao de uma caverna. Deve ser coisa da minha cabeça, ele pensou.
Quando chegou ao quarto, ele mal se aguentava sobre as pernas, cedeu ao lado da cama, e Chelsea o deitou no colchão, ele sentiu em sua pele o toque da seda e de como o colchão era aconchegante, não percebeu a sonolência aumentar exponencialmente e adormeceu.
Chelsea esperava mais do galanteador Allex, esperava que ele fosse um pouco mais malicioso, o cordeirinho a ser devorado pelo lobo. Ela gostava de deixar os homens se sentirem no comando, mas não esperava que ele fosse assim tão acomodado, não lhe restava nada se não divertir-se com o que tinha naquela cama, talvez fosse bom para Allex conhecer roupas de látex, chicotes e outros acessórios que pareciam ter vindo da tortura da era medieval. Ninguém nunca acreditaria que Chelsea fosse tão sádica e tivesse um gosto tão duvidoso para relações sexuais com aquela aparência tão comportada e discreta, o que rolaria naquele quarto seria só mais uma de suas aventuras, que ela guardaria na gaveta junto com seus lenços e algemas, mas, para Allex, a experiência ia muito além do sexo casual ao qual ele estava acostumado, com as meninas que ele pensava serem malvadas, as quais ele sempre tinha a pronta disposição se ligasse, se chamasse ou se batesse em suas portas, mas Chelsea…
Chelsea era incomparável, era fenomenal, era devastadora, até certo ponto canibal, tinha fetiches e falava coisas de que jamais ele se esqueceria. A noite fora regada a carícias, a toques mais íntimos do que ele estava acostumado. Sem dúvidas de que ele jamais se recuperaria daquela experiência, e nem queria. Por mais suspeita que fosse a situação, e que ele não tivesse certeza sobre ter sido realmente ela e sobre terem mais pessoas naquele quarto, no outro dia, certamente, teria uma ressaca moral fortíssima, mas não queria perder de vista àquela criatura assustadoramente sutil, sensual e autoritária.
No dia seguinte, Allex voltou para casa, torcendo para que Chelsea continuasse por perto. Aquela noite, para ela, tinha sido uma perca de tempo, não queria ter um bebê chorão, que implora pelo doce, ensinar era uma coisa, mas aquilo envolvia mais do que simplesmente compartilhar algo com Allex, ele era raso, medroso, possivelmente fraco sentimentalmente, relacionamentos para Chelsea só funcionavam fisicamente, e ela não tinha pretensões de se algemar a um cara que mal sabia o que queria da vida. Sumiu. Evaporou como água. Os relacionamentos dele continuaram tão profundos quanto uma poça d’água após o temporal que fora Chelsea. O que para Allex seria o relacionamento de uma noite, permaneceu na memória por anos, já para Chelsea, fora só mais do mesmo, e dessa fonte ela estava cansada de beber. O que esperar de mensagens trocadas, a frivolidade, a trivialidade de um comportamento quase infantil? Chelsea já sabia a resposta, essa coisa de conversas online não lhe satisfazia. Para ela, o real, o palpável era muito além de todo aquele envolvimento desnecessário com o vizinho, era a dor e a dominação. Para Allex, fora a experiência mais rica e libertadora, para Chelsea não, por isso sentiu necessidade de sumir, não estava a fim de encontrar outros Allexs na cidade.

Relicário

Tita Martinuci ***
Café e Analgésicos

São quatro da manhã, jogada no sofá, recapitula todos os momentos vividos a dois, lembra até hoje do primeiro beijo no coleguinha de quinta série e de como ficou ruborizada quando percebeu que toda a sala assistia a cena no pátio do colégio. Depois daquele dia, sempre que fica envergonhada, seu rosto enrubesce e ela queima por dentro.

Letícia sempre foi uma menina carregada de romantismo, desde muito pequena rabiscava poemas em seus diários, se apaixonava pela história dos casais no cinema e sonhava acordada com momentos que talvez nunca viveria. Marcada para viver de amor, nunca soube muito bem como domar seu coração, era sempre um deus nos acuda quando sentia o estômago invadido por borboletas. O medo vinha e ela não sabia se conter, ela nunca queria se conter. Talvez por achar que não fosse necessário se privar de histórias de amor, talvez por acreditar que tudo é possível.

Do primeiro namorado guarda até hoje o apreço por blues. Ria da desenvoltura e do carisma dele, mas não tinha certeza se aquele sentimento era suficiente e talvez por isso o relacionamento tenha sido tão passageiro. O primeiro amor é objeto sagrado, de onde as mais belas recordações passam em sua memória como em seu filme favorito, talvez tenha sido o maior período de paz em sua vida. Veio o casamento, o fim da faculdade, alguns sonhos se perderam pelo caminho e ela não sabia que rumo tomar. O ex marido a dava toda a segurança emocional que necessitava, mas seus toques não faziam vibrar sua alma e ela sentia falta de se sentir viva. Abandonou casa, cidade e a possibilidade de construir uma família pela oportunidade de sonhar de novo.

No rádio velho Cazuza canta a plenos pulmões a declaração que tem tentado esconder, logo ela que nunca foi de guardar emoções em esconderijos, tem preferido a solidão reflexiva de quem deseja em segredo ao caos de se mostrar por inteira. O tempo passa arrastado e o sono não dá sinal de existência, levanta como quem procura um abraço para fazer morada. Já não a importa que a efemeridade seja marca das relações amorosas, gostaria de por pelo menos um segundo mergulhar naqueles olhos de poesia com todos os perigos que isso poderia representar. Sente-se a todo momento invadida pela sua ausência, a falta da pele dele e o calor excessivo que tem feito no verão a impedem de relaxar.

A água gelada percorre seu delicado corpo, se encara no pequeno espelho na parede, sabe que a beleza não é sua maior aliada e que o encanto para ser despertado precisa de alguns defeitos humanos. Na maioria das vezes se sente como a mesma menina perdida de anos atrás que poetizava até suas maiores dores. Tenta contabilizar em seu olhar todas as sombras de amores passados, encontra a beleza de histórias findas. Acredita que viver um amor do começo ao fim é a real visão de eternidade. São essas pequenas doses de memórias que a fazem ainda acreditar em amores impossíveis.

Caminha nua pela casa deixando um rastro da água que ainda percorre seu corpo, junto escoa seu coração e todas as pequenas delicadezas desse amor recente. Não gostaria de classificar esse afeto dessa maneira, vive em eterna dualidade sobre entregar-se ao desconhecido e mais uma vez arriscar-se na aventura que é pertencer a um coração ou trancar todas as portas e janelas e proteger-se de qualquer dor.

Talvez fosse melhor confessar tudo que a transborda somente ao seu diário, fazer daquele amor um relicário junto com seus tesouros. Existe um lugar especial para o desejo por ele bem ao lado das conchas mais bela que recolheu naquela praia deserta. Inventa o codinome mais doce que ele possa merecer e dedica algumas linhas de um poema.

“A doçura dos seus olhos
invade meus pensamentos
Minha mente
moradia de delicados desejos
habitada pela leveza da sua voz
E por mais que seja uma ilusão sincera,
sou alguém que não tem medo de sonhar”

O dia está quase amanhecendo, desde que decidiu abandonar a cidade grande e viver na praia é quase ritual ver o sol nascer. Sai de casa vestindo melancolia e saudades, os pés descalços trilham o caminho de quem resolveu carregar em seu coração algumas relíquias sagradas e fazer delas alimento de seus sonhos mais singelos. Observa a rebentação das ondas, quer ter a coragem de se entregar ao amor como tem de se entregar ao mar. Ali, naquele pequeno momento de milagre, invadida pela brisa e pela força do mar, descobre que amar é mergulhar em imensidão.

 

* Eduardo Linhares. Sou uma cara que próximo dos 40 resolveu mudar seu estilo de vida, o trabalho, a relação com as pessoas e com o meio. De farmacêutico me tornei acupunturista, de instrutor de cursos de farmácia me tornei professor de Medicina Chinesa, e das ideias que borbulhavam em meu interior, tento me fazer poeta. Minha proposta hoje é ser o que sou e pra isso utilizo vários caminhos e um deles é a poesia, expressão do sentimento em relação à vida, às pessoas e ao universo. É isso aí, Namastê!
**Anne Queiroz. Estudante do 6º semestre do curso de Redes de Computadores, vocalista na banda Esmalthes há quatro anos, atriz há um ano e meio e desenhista/pintora e aprendiz de escritora nas horas vagas
*** Tita Martinuci. Jornalista por formação, escreve para tentar compreender as relações humanas e suas nuances. Gosta de Kerouac, Woolf e Faulkner, acredita que há beleza na melancolia e que os fins são inevitáveis.

 

 

 

Tiago Haubert

Tiago Haubert é escritor e sonhador, empresário idealizador da marca de roupas FORS e advogado. Mantém o blog Causos de um aspirante a escritor que traz dicas para escritores e tem o intuito de apoiar a literatura nacional. Escreve também no “blog Tiago Haubert” do site “Tudo sobre floripa”. Em 2015 terá seu primeiro romance – Enigmas dos Sonhos: O Pergaminho Encantado – publicado pela Editora Selo Jovem.

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