Poesia: Morte
Morte
Poesia de Eduardo Linhares
Quando eu decidir morrer
Eu começarei a viver
Quando eu morrer para o apego
Começarei a viver sem medo
Quando eu morrer para a arrogância
Começarei a viver minha velha infância
Quando eu morrer para o egoismo
Começarei a entender o altruísmo
Quando eu morrer para a inveja
Viverei em abundância eterna
Quando eu morrer para o negativo
Ousarei na falta ser positivo
Quando eu morrer para a aparência
A moda será minha própria essência
Quando eu morrer para auto-piedade
Baterá no peito o amor de verdade
Provavelmente ainda não conseguirei morrer nessa vida
Mas a morte revelará a experiência adquirida
Enquanto isso eu vou por aí tentando morrer
E em cada novo dia aprendendo a viver
Sobre o poeta: Sou uma cara que próximo dos 40 resolveu mudar seu estilo de vida, o trabalho, a relação com as pessoas e com o meio. De farmacêutico me tornei acupunturista, de instrutor de cursos de farmácia me tornei professor de Medicina Chinesa, e das ideias que borbulhavam em meu interior, tento me fazer poeta. Minha proposta hoje é ser o que sou e pra isso utilizo vários caminhos e um deles é a poesia, expressão do sentimento em relação à vida, às pessoas e ao universo. É isso aí, Namastê!
Aceito que não preciso de nada, só preciso aceitar
Depois disso, tudo está certo!
Tamires Cipriano
18 de outubro de 2014 at 18:50 //
Olá Tiago!
Admiro seu trabalho, divulgar este poema foi um máximo, achei lindo e tem completa razão.
Amei os 4 últimos versos do poema, falou muito (-=
Abração e saudades daqui, me desculpe o pequeno sumiço, agora que estou colocando em ordem o blog pois estava colocando a vida pessoal que estava uma bagunça rsrs.
ótimo fim de semana!
de-tudo-e-um-pouco.blogspot.com.br/
Tiago Haubert
20 de outubro de 2014 at 14:10 //
Olá Tamires,
Fico feliz com a visita e que tenhas gostado da poesia.
Tranquilo! Sei como é difícil conciliar tudo que temos para fazer.
Boa semana para você também
Abração