Poesia: Cor e Ação
Cor e ação
Poesia de Eduardo Linhares
Coração que nasce
De outros dois em nobre enlace
Coração que cresce
No amor sorri e na dor padece
Trilha os mais perigosos caminhos
Mas como aprender sem sair do ninho?
Hoje bateu apressado
Parecia mais tranquilo no passado
A ferrugem emperrou o ventrículo
Chegou vestida de raiva, medo e julgamento
Forcei mais uma batida
É preciso fluir do isolamento
Preciso é, parar e olhar pro peito
e no compasso de cada pulso
Urge a necessidade do auto-respeito
A mente abre o tórax e proclama
Agora sorrio pra você coração
Corre na veia o sangue que te ama
Assim segue a seiva, o rio e o sangue
Nas curvas, nos cantos do ser que pulsa
Carrega no fluxo sabedoria e esperança
Átrio e ventrículo se abraçam nesta dança
Sobre o poeta: Sou uma cara que próximo dos 40 resolveu mudar seu estilo de vida, o trabalho, a relação com as pessoas e com o meio. De farmacêutico me tornei acupunturista, de instrutor de cursos de farmácia me tornei professor de Medicina Chinesa, e das ideias que borbulhavam em meu interior, tento me fazer poeta. Minha proposta hoje é ser o que sou e pra isso utilizo vários caminhos e um deles é a poesia, expressão do sentimento em relação à vida, às pessoas e ao universo. É isso aí, Namastê!
Aceito que não preciso de nada, só preciso aceitar
Depois disso, tudo está certo!
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